Alunos de Toledo participam da atividade Cartas aos Cientistas

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Quatro escolas municipais de Toledo participam de um projeto onde os alunos escrevem cartas para cientistas de todo país com perguntas sobre qualquer assunto. A iniciativa faz parte do projeto Ciência Pop que em Toledo é realizado junto com o Projeto Comquímica das crianças, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste).

A atividade tem o financiamento da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e foi idealizada dentro das celebrações do bicentenário da independência do Brasil. A entidade lançou um edital para apoiar projetos que contemplem atividades relativas ao Bicentenário da Independência – o que inclui questões sobre como a ciência pode contribuir para a soberania e independência nacional.

O grupo Ciência POP, que envolve profissionais da Unioeste, UFAM, UFFS, UTFPR, campus Campo Morão e Instituto Federal do Paraná, campus Capanema, propôs a atividade Quero Saber. A atividade Cartas aos Cientistas é uma das ações do grupo onde os alunos poderão fazer perguntas sobre ciência aos pesquisadores do grupo e colaboradores de todo o país.

ATIVIDADE – Os participantes desta atividade são alunos do 5º ano. Em Toledo as escolas contempladas são: Escola Municipal Duque de Caxias, Escola Municipal Walter Fontana, Escola Municipal Tancredo Neves e Escola Municipal Olivo Beal. A atividade também se estende a instituições de Cascavel, Santa Izabel do Oeste, Realeza, Campo Mourão no Paraná e ainda Manaus, no Amazonas. A estimativa é de que sejam produzidas de 400 a 500 cartas. A atividade também tem o apoio das Secretarias Municipais de Educação.

“É muito interessante trabalhar a produção de uma carta com as crianças porque nós explicamos para eles que essa era a forma que os cientistas se comunicavam há 200 anos. Os alunos também ficam empolgados com a oportunidade de poder se comunicar com um cientista de outro lugar e tirar a sua dúvida”, explica uma das colaboradoras do projeto Marcia Borin da Cunha.

REDAÇÃO – Márcia e Olga Maria Ritter, colaboradoras do projeto em Toledo, visitaram as quatro escolas participantes neste mês de junho. Em cada instituição elas explicaram para os alunos como o projeto vai funcionar e como deveriam ser produzidas as cartas.

“Nas cartas os alunos podem colocar uma pergunta somente de tema livre; se forem duas que sejam do mesmo tema para um cientista responder de uma vez. Depois das cartas prontas em papel personalizado nós iremos envia-las aos cientistas para responderem”, esclarece Marcia.

RESPOSTAS – Os alunos receberão as resposta dos cientistas também por carta enviadas diretamente nas escolas. Márcia conta que a ideia é que a equipe possa retornar nas instituições em outubro para discutir as perguntas e respostas que os alunos receberam. “É uma atividade que auxilia os alunos em vária áreas. Além da produção da redação em si, eles podem fazer perguntas relacionadas a algum conteúdo trabalhado em sala de aula, algum vídeo que viu na escola, uma dúvida de um trabalho escolar ou experiência ou ainda coisas do cotidiano. Por exemplo, uma aluna perguntou como a internet foi criada. Os cientistas vão se surpreender com tantas perguntas interessantes”, complementa.

Nas primeiras escolas visitadas pela equipe foi possível ver a empolgação dos alunos com a atividade diferente e a possibilidade de conversar com um cientista. “Isso também vai desmitificar a ideia da imagem do cientista e aproximar esse profissional dos alunos. Eles estão muito animados com a atividade e ansiosos para receber as respostas”, finaliza.

Da Redação

TOLEDO

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