Banco de Leite Humano visa aumentar as taxas de aleitamento materno

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O leite materno é o único alimento que o bebê precisa até os 6 meses de vida. Ele é fonte de vida, de energia, de nutrientes, de saúde e de muito amor. Enquanto muitos recém-nascidos são agraciados com o aleitamento materno em livre demanda, outros contam com a bondade daquelas mães que fazem a doação desse líquido tão precioso.

A 20ª Regional de Saúde de Toledo conta os serviços do Banco de Leite Humano (BLH) Doutor Jorge Nisiide do Hospital Bom Jesus. Desde março de 2007, a unidade presta os atendimentos que ajudam diversos bebês. A prioridade do leite doado são os prematuros da UTI Neonatal e casos especiais, sendo avaliado individualmente cada um.

Em 2023, a média mensal era de 127 doadoras; já a média de doação mensal foi de 250 litros de leite humano. Em dezembro do ano passado, esse número reduziu para 105 doadoras, contudo, isso não interferiu nos atendimentos.

Conforme as coordenadoras do BLH, Helena Mayer e Kemely Bens, e a enfermeira, Mayara Lima Rodrigues, as doações tem atendido a necessidade. As profissionais pontuam que a unidade está com quantidade suficiente para suprir a demanda.

LEITE QUE FAZ A DIFERENÇA – O líquido preciso é essencial para os bebês que estão na UTI Neonatal. “O leite materno é importante para o crescimento e desenvolvimento ideal dos bebês de termo e ainda mais para os prematuros. O leite materno auxilia no desenvolvimento saudável do cérebro e da visão, ajudam a prevenir condições sérias a que o bebê prematuro está suscetível. Quanto mais leite materno o bebê receber, menor o risco de doenças”, declaram as profissionais.

A equipe do BLH ainda destaca que o leite materno também contribui para a digestão do bebê e ajuda o intestino a ‘amadurecer’. Segundo a equipe, o leite materno é tão importante para o bebê prematuro que, se a própria mãe não conseguir, por alguma razão, fornecer leite ao seu bebê, essa criança que está na UTI Neonatal deve ser alimentada com leite humano pasteurizado de outra mãe doadora.

Em relação a dispensação do leite, depende do estoque de leite humano pasteurizado disponível no Banco de Leite Humano. Sendo suficiente, é possível fornecer a toda a demanda que tiver, contudo, a prioridade do leite doado são os prematuros da UTI Neonatal e casos especiais, diante de avaliação.

AUMENTAR A TAXA DE ALEITAMENTO MATERNO – Sobre os desafios do Banco de Leite Humano, as profissionais destacam que está o fato de manter o estoque de leite humano pasteurizado e, com isso, realizar o atendimento efetivo a todas as mães e assim aumentar as taxas de aleitamento materno na 20° Regional de Saúde.

“Para este ano, as metas envolvem oferecer cada dia mais um serviço humanizado e de alta qualidade aos nossos pacientes/clientes, melhorando assim a taxa de aleitamento materno de nossa Regional. Além disso, aumentar a procura pelo curso de casais grávidos que ofertamos, pois este tem o objetivo de promover durante a gestação informação e conhecimento que serão úteis para o sucesso da amamentação”, salientam.

ATEDIMENTO ESPECILIZADO – A mamãe que tem dificuldade para amamentar pode procurar o Banco de Leite Humano (BLH) Doutor Jorge Nisiide, pois o ato de amamentar deve ser algo bom para mãe e bebê.

“Toda dificuldade que surgir durante nesse processo, o Banco de Leite está a disposição de todas as puérperas, nutrizes e familiares para ajudar. Atendemos de segunda a segunda das 7 horas às 19 horas. O Banco de Leite Humano de Toledo fica anexo ao hospital Bom Jesus e é pelo Sistema Único de Saúde (SUS), ou seja, totalmente gratuito”, pontuam as profissionais ao destacarem que o grande objetivo da unidade é promover o aleitamento materno e incentivar a amamentação até os dois anos de idade ou mais, sendo de forma exclusiva, nos seis primeiros meses de vida. “Promover, proteger e prevenir é a chave para o sucesso da amamentação. Nossa equipe está à disposição para ajudar”, concluem.

Da Redação

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