A dengue – de novo – em debate

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Desde a semana passada Toledo entrou em estado de guerra contra a dengue. O altíssimo número de casos confirmados tem colocado à prova a estrutura municipal de saúde, haja vista a quantidade alarmante de pessoas com a doença, em especial de quem mora na região do Jardim Europa/América, onde a proliferação do mosquito transmissor dessa e de outras doenças tem sido numa velocidade espantosa. Parte desse problema reside na falta de estrutura básica de saneamento, pois em muitos locais ainda existem fossas, apenas para citar um exemplo. Mas o grande problema mesmo reside na falta de consciência das pessoas em relação ao problema que acaba sendo de todos.

De nada adianta uma pessoa deixar seu quintal em ordem se o vizinho também não age dessa forma. Por diversas vezes a frase a seguir foi utilizada pelo JORNAL DO OESTE: “Mosquito não conhece fronteira”. Para o transmissor da doença não existem muros, cercas, janelas, portas. Tudo é ‘espaço aéreo’ e onde for mais propício, ali serão depositados os ovos, que mais tarde se transformação em larvas, que virarão mosquitos, que se tornam um problema de saúde pública.

A conscientização da população é, neste momento, a maior arma que pode ser utilizada no combate ao mosquito Aedes aegypti. Por isso a preocupação da Prefeitura de Toledo em promover reuniões com vários segmentos da sociedade com o objetivo de não apenas repassar informações sobre a quantidade de casos, mas principalmente para envolver as várias entidades dos mais distintos setores da sociedade para auxiliar na disseminação das informações e, claro, ajudar nhoque for possível no sentido de reduzir os focos transmissores.

Toledo está a um passo de enfrentar uma epidemia de dengue, que pode se transformar numa pandemia, pois nada menos que 77 municípios dentro do Estado do Paraná se encontram em situação semelhante diante do avanço incontrolável da doença. A dengue está – de novo – no centro do debate porque este é um assunto que jamais se esgotará enquanto as pessoas em geral não estiverem atentas não apenas ai risco de contrair          a doença, mas de enfrentar os efeitos que ela possa deixar.

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