Professor é preso por pornografia infantil e cyberbullying pela Polícia Civil em Toledo

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Um professor foi preso pela Polícia Civil em Toledo acusado de pornografia infantil e cyberbullying. A prisão aconteceu na quarta-feira, após denúncias feitas por contas utilizadas no Instagram para denegrir a imagem de alunos. No decorrer das investigações a Polícia encontrou na casa do professor imagens de menores praticando sexo, tanto com maiores quanto menores.

O delegado-chefe da 20ª Subdivisão Policial, doutor Alexandre Macorin, concedeu uma entrevista coletiva nesta quinta-feira (23) e trouxe mais detalhes sobre o caso. Segundo ele, a investigação começou pelo crime de cyberbullying, que é um crime com até 4 anos de prisão. “Nosso pessoal conseguiu identificar que ele (o professor preso por pornografia infantil) tinha jogado o telefone celular para evitar a prisão preventiva”, comentou o delegado. Ainda de acordo com Macorin, os policiais foram até a residência e lá foram apreendidos alguns equipamentos, como hardwares, HD externo, pendrives, além de computadores.

PORNOGRAFIA INFANTIL

Após uma rápida análise foi possível identificar no material apreendido uma grande quantidade de fotos e vídeos de menores praticando atos sexuais. “Isso já é um crime mais grave, previsto no Estatuto da Criança e Adolescente”, explicou o delegado. A pena, para casos assim, subiria para até 8 anos de prisão.

A Polícia Civil agora prossegue com as investigações para determinar se o professor preso por pornografia infantil agia sozinho ou se havia mais pessoas com ele. Além disso, a polícia quer identificar para quem esse material foi distribuído.

A polícia teve acesso a essas imagens. “São milhares e milhares de imagens…olhando aquelas imagens não foi possível afirmar a convicção que ele produzia esse material. Porém, nós temos testemunhas que diziam que ele costumava levar adolescentes para a residência dele, onde ele produzia esse material”, afirmou o delegado-chefe da 20ª Subdivisão Policial.

Na avaliação do delegado, com a divulgação do caso, “mais testemunhas possam aparecer e todas serão ouvidas”, ressaltou o doutor Alexandre Macorin. Para ele não será nenhuma surpresa se aparecerem mais vítimas desse professor. Para fazer a denúncia basta comparecer à delegacia em Toledo ou entrar em contato através do 197.

Mais detalhes do caso na versão impressa do JORNAL DO OESTE.

Márcio Pimentel

Da Redação

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