Professor acusado de pedofilia tentou se passar por outra pessoa para não ser preso

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O professor preso pela Polícia Civil em Toledo acusado de pornografia infantil, pedofilia e cyberbullying tentou se passar por outra pessoa para não ser preso. A equipe de inteligência da Polícia Civil descobriu o número do aparelho celular do professor e mandou mensagens. O homem se fez passar por “Eduardo” e afirmou ter comprado o aparelho celular de outra pessoa.

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Mensagens através do Whatsapp mostram que o preso tentou de todo jeito despistar e mostrar não ser ele o homem que a Polícia procurava.

Numa das conversas, o professor cita: “Não sei quem é o advogado dele, mas se tinha um oficial de justiça atrás dele, provavelmente ele deve ter um advogado né”.

Questionado se teria o nome do tal oficial de Justiça ou algo a respeito do anúncio de venda, o professor afirmou que iria ver se tinha salvo a conversa.

O setor de inteligência da Polícia então perguntou o nome de quem estava respondendo e o professor escreveu: “Eduardo” e que não tinha salvo a conversa da referida venda, feita em “dinheiro vivo”.

Em seguida a Polícia pede para que ele compareça então na Delegacia apenas para esclarecer alguns pontos sobre essa possível venda e o professor questiona sobre o motivo: “De que se trata? Não tenho contato nenhum com a pessoa que fiz a compra do aparelho. Apenas mantive o número pois me foi conveniente”.

Alertado de que o não comparecimento poderia acarretar um crime, o professor preso insiste: “Como disse não conheço quem você procura, apenas comprei o aparelho e permaneci com o número. Mas está me dando muita dor de cabeça. Volta e meia alguém a procura dele”.

O policial afirma que só poderia repassar informações sobre o caso pessoalmente e pede que o professor leve o aparelho junto quando fosse à Delegacia.

O professor então responde: “Se não pode me passar nenhuma informação concreta até mais”. O policial alerta que a não colaboração com a investigação poderia resultar numa condução coercitiva até a Delegacia. A resposta final, em tom de deboche, foi: “Boa sorte”.

Márcio Pimentel

Da Redação

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